Em exposição, estudantes dos ensinos fundamental e médio abordam uso da Inteligência Artificial

Um dos eixos temáticos da exposição foi o uso da Inteligência Artificial na saúde.

Em exposição, estudantes dos ensinos fundamental e médio abordam uso da Inteligência Artificial

As diversas maneiras de utilizar a Inteligência Artificial foram apresentadas durante a Exposição de Humanidades e Ciências do Colégio Porto (Humanitas), em Natal. Os trabalhos de pesquisa foram expostos nas salas de aulas pelos alunos do 6º ano do ensino fundamental a 2ª série do ensino médio. O momento também contou com palestras de profissionais que falaram sobre o uso da IA nas suas áreas de atuação.

Um dos eixos temáticos da exposição foi o uso da Inteligência Artificial na saúde. A aluna Sofia Lettieri, do 8º ano, pesquisou sobre uso dessa tecnologia na dermatologia. “A influência da inteligência artificial nesse ramo da medicina está ligado a medicamentos e até mesmo a tratamentos de algumas doenças. Nós pesquisamos sobre o assunto e trouxemos alguns produtos pra fazer essa demonstração”, explicou.

O evento também contou com a participação dos pais, que puderem prestigiar os trabalhos dos filhos e de outros colegas. Carlos Fernandes fez questão de visitar todas as salas de aula ao lado da filha, Juliane Fernandes, também do 8º ano. “Muitos universos são apresentados aqui através dos alunos e isso nos desperta curiosidade também.Vejo que o colégio acerta quando faz uma atividade como essa”, avaliou.

A Humanitas também contou com parceiros, como a Universidade Potiguar, a UNP, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, o Senai, que levaram exemplos do emprego do tecnologia na saúde e também na indústria. Um dos convidados do evento foi o engenheiro eletricista e instrutor de aprendizagem e treinamento industrial do CTGAS-ER e FAETI, Gerffeson Moura . Ele falou sobre o uso da IA nessa área de atuação para os estudantes em uma palestra. Também participaram desse momento, a jornalista e apresentadora da TV Ponta Negra, Priscilla de Sousa, e o médico infectologista e professor da UNP e da UFRN, Igor Queiroz.

“Os alunos acabaram descobrindo muitas coisas. A gente discutiu a Inteligencia Artificial do ponto de vista da ética, da arte, da educação, da saúde, do trabalho. Então, a partir dessas descobertas, eles acabaram criando um contexto e entendendo a sua participação dentro desse mundo novo. O futuro já chegou e a gente precisa saber lidar com isso. A Inteligência Artificial faz parte do dia a dia e eles aprenderam como utilizar da melhor maneira”, conclui a orientadora pedagógica, Kennia Isis.